CPI do Crime Organizado Pode Ser Instalada Nesta Terça-Feira (4)

  • 04/11/2025

CPI do Crime Organizado Pode Ser Instalada Nesta Terça-Feira (4)

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Crime Organizado será instalada nesta terça-feira (4) no Senado Federal com o ambiente político marcado pela repercussão da operação realizada pelo governo do Rio de Janeiro contra o Comando Vermelho (CV) nos Complexos da Penha e Alemão. O avanço da pauta da segurança pública sobre a agenda nacional é considerado como um ponto sensível para o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Com a repercussão da operação que terminou com 121 mortos no Rio de Janeiro e a pressão da opinião pública, governo e oposição decidiram escalar senadores de peso para a comissão, que pretende mirar o “modus operandi” de facções como o CV e o Primeiro Comando da Capital (PCC) e a atuação de milícias. O objetivo do colegiado será apurar a estruturação, a expansão e o funcionamento de milícias e facções. Ainda não há acordo para definir o senador que presidirá a CPI — decisão que será tomada na sessão de instalação. O relator será o senador Alessandro Vieira (MDB-SE), que propôs a criação do colegiado.

A articulação para tentar influenciar o resultado e a indefinição sobre quem será o presidente da CPI pode abrir espaço para um movimento silencioso da oposição, que já conseguiu surpreender o governo ao conquistar o comando da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS. O governo gostaria que o comando da CPI ficasse a cargo de Fabiano Contarato (PT-ES) ou de Jaques Wagner (PT-BA), líder do governo no Senado.

A operação no Rio, o debate sobre Garantia da Lei e da Ordem (GLO) e a narrativa bolsonarista focada em “lei e ordem” reacenderam a disputa pública sobre segurança. A oposição vê no tema uma ponte com eleitores de centro e pretende usar a CPI para reforçar a imagem de enfrentamento ao crime. O governo tenta impedir que a agenda seja capturada politicamente e busca dar resposta institucional, com envio do PL Antifacção e articulação com governadores.

Foto de arquivo: Policiais Civis fazem operação na Favela do Sapê, no bairro Rio Pequeno, na Zona Oeste de São Paulo, contra suspeitos de participarem de roubos a residências — Foto: Divulgação/Polícia Civil de SP

A CPI terá 11 titulares e sete suplentes. Entre os nomes indicados, há quadros experientes e figuras centrais na disputa entre governo e oposição como: Oposição: Flávio Bolsonaro (PL-RJ) - Sergio Moro (União-PR) - Marcos do Val (Podemos-ES) - Magno Malta (PL-ES) - Governo e aliados: Jaques Wagner (PT-BA) - Otto Alencar (PSD-BA) - Rogério Carvalho (PT-SE) - Fabiano Contarato (PT-ES) – suplente - Randolfe Rodrigues (AP) – suplente. A CPI deve funcionar por 120 dias e pretende apurar: estrutura e expansão de facções como PCC e CV e de milícias; fontes de financiamento e lavagem de dinheiro; domínio territorial e prisional; conexões regionais e transnacionais; atuação e possível infiltração no poder público; apontar mudanças legislativas.


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