Ceará Quer Ampliar Rede Que Investiga Óbitos ‘Misteriosos’
- 26/11/2025
Em 2025, o Serviço de Verificação de Óbitos (SVO) do Ceará completou 20 anos como uma das referências nacionais em investigação de causas de morte e vigilância de doenças. O equipamento, vinculado à Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), tem papel estratégico para a identificação de óbitos por doenças “misteriosas”, sem causa aparente. Segundo o secretário executivo de Vigilância em Saúde do Ceará, Antonio Silva Lima Neto (Tanta), a abrangência do trabalho é tão importante que deve ser expandida para todas as cinco regiões de Saúde do Estado. Hoje, o Ceará possui duas unidades do SVO: uma em Fortaleza, vizinha ao Hospital de Messejana, e outra em Barbalha, que funciona em convênio com a Universidade Federal do Cariri (UFCA). De acordo com o secretário, a rede de SVOs é financiada pela Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) do Ministério da Saúde e tem como uma das principais funções a vigilância pós-morte de doenças com potencial “impacto das coletividades”.
Nos moldes atuais, conforme a diretora-geral Anacélia Gomes de Matos, cada um dos 179 municípios atendidos pelo SVO Fortaleza é responsável por enviar o corpo à unidade. E, na prática, “quanto mais rápido, melhor, por causa da decomposição”. “O médico da região tem que constatar realmente que aquela pessoa está falecida. Se ele não tiver base de diagnóstico para fechar a declaração de óbito, tem que pedir auxílio ao SVO”, explica. Para ela, é importante cada área descentralizada de saúde ter um SVO atuante, devido à distância e à extensão territorial do Ceará. Hoje, o Estado está dividido em cinco regiões: Fortaleza: 44 cidades - Norte: 55 cidades - Cariri: 45 cidades Sertão Central: 20 cidades - Litoral Leste/Jaguaribe: 20 cidades.








